A companhia planeja dividir as 17 mil demiss?es que pretende realizar at? mar?o de 2013 de forma mais ou menos igual entre suas opera??es japonesas e no exterior, disse o presidente Fumio Ohtsubo a jornalistas. Ele afirmou que h? incertezas sobre o impacto da escassez de energia nos meses mais quentes de ver?o no Jap?o e que n?o prev? muita demanda adicional para a empresa como resultado dos esfor?os para reconstruir o norte do pa?s.
"Em 28 de abril, previmos que o desastre reduziria nossas vendas do primeiro trimestre fiscal em centenas de bilh?es de ienes", disse Ohtsubo. "A esta altura, reduzimos nossa proje??o inicial, para talvez metade ou um ter?o da queda estimada originalmente. Mas o segundo trimestre fiscal n?o ser? muito melhor, devido ?s dificuldades persistentes em nossa cadeia de suprimentos", disse.
Ainda que as f?bricas da Panasonic no norte do Jap?o tenham sido reparadas, n?o est?o necessariamente operando em plena capacidade. "Basicamente, tenho a forte sensa??o de que o ano fiscal de 2011/12 ser? extremamente dif?cil", disse Ohtsubo. No m?s passado, a Panasonic havia informado que seu lucro operacional cresceu em 60 % no ano fiscal encerrado em mar?o, mas n?o ofereceu proje??o sobre o novo ano fiscal devido ? falta de clareza sobre o impacto do devastador terremoto e tsunami do m?s anterior, e da crise nuclear resultante, que ainda prossegue.
Ohtsubo afirmou que era poss?vel que a empresa apresentasse proje??o anual quando do an?ncio dos resultados do primeiro trimestre, os quais foram anunciados em julho, no ano passado. O consenso de mercado ? de um lucro operacional de 273,9 bilh?es de ienes (US$ 3,4 bilh?es) no ano fiscal que se encerrar? em mar?o de 2012, cerca de 10 % abaixo do ano anterior, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
